A mudança radical do dia a dia somada aos medos e incertezas de uma realidade que não conhecemos e nem tão pouco conseguimos controlar, vem desencadeando novas razões que levam ao stress emocional dos profissionais nas organizações.

O “Burnout” – primeira e mais comum – trata-se de um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso.

A necessidade de se adaptar ao sistema de Home Office, pressão por resultados em meio a um cenário repleto de instabilidade e a redução do número de colaboradores, obrigando aos colaboradores que restaram na empresa ao acúmulo de funções, são algumas das razões que podem desencadear o “Burnout”.

Infelizmente, não é somente o “Burnout” que vem preocupando as organizações. A chamada “Síndrome da Cabana”, tende a ser um acometimento comum nos próximos meses, principalmente com o retorno gradativo às atividades e na pós pandemia.

Apesar de não ser considerada como transtorno psíquico, a “Síndrome da Cabana” é um acometimento gerado por um estresse adaptativo entre pessoas que possam passar por dificuldades emocionais ao ter que sair do estado de retiro em sua casa e voltar às atividades presenciais no trabalho.

Outras questões que preocupam não só os executivos e empresários das organizações como, também, as autoridades de saúde governamentais é o aumento de consumo excessivo de álcool, cigarro e drogas.

A reclusão e a restrição de atividades comuns, tais como ir à academia, ausência de socialização e impossibilidade de viagens, aumenta a pressão emocional do indivíduo que encontra nessas ações, uma “válvula de escape” para diminuir a ansiedade ou a depressão.

Apesar de entender que nem todos os colaboradores de sua empresa passarão por processos como esses, a atenção, identificação e o rápido diagnóstico são as melhores alternativas para resolver eventuais problemas.

Uma vez identificado e diagnosticado, independentemente do problema, é preciso oferecer apoio ao colaborador, orientando-o no encaminhamento e buscar de ajuda profissional – seja um psiquiatra e/ou psicólogo.

Em casos mais leves, a Mentoria Executiva e/ou Acompanhamento Profissional são duas ferramentas que pode oferecer o suporte necessário para lidar com as angústias e o stress.

Estar próximo ao colaborador e suportar suas necessidades, seja na prevenção ou durante o tratamento, é uma das melhores formas de demonstrar segurança e um “santo remédio” para diminuir o grau de ansiedade.

Ao se sentir acolhido, o colaborador terá na empresa uma grande referência de apoio, resultando na melhora na motivação e processo de cura.

Para prevenir, desde criar espaços dedicados a atividades que promovam relaxamento – para aqueles que tem a necessidade de ir até o escritório – até convênios com empresas que atuam com técnicas de exercício laboral podem ser alternativas que ajudam a aliviar o stress.

Você já parou para refletir sobre quantos colaboradores em sua empresa estão passando por stress emocional? Quais as medidas que sua empresa vem adotando para solucionar esse “problema da era moderna”? 

O apoio ao colaborador em situações como essas é o melhor coadjuvante na busca da cura.